Um Leão dormia sossegado, quando foi acordado por um Rato, que passava correndo em cima de seu rosto. Com um ataque ágil ele o agarrou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato implorou:
Por favor, se o senhor me soltar, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu solta-lo.
Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.
Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Autor: Esopo
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O Leão e as outras feras
Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
_ Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor.
Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.
Fábulas de Esopo, Trad. H> Jahn. São Paulo: Cia das Letrinhas, 1994.
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A Raposa e a Cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar: Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a genteleza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
assim, que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma sadia: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro."
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Fábulas de Esopo Trad. H. Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994, p. 36.
Pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
O senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.
Moral da História: Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Autor: Esopo
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O Leão e as outras feras
Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
_ Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor.
Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.
Fábulas de Esopo, Trad. H> Jahn. São Paulo: Cia das Letrinhas, 1994.
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A Raposa e a Cegonha
Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar: Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda sua sopa sem o menor problema, mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pôde tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a genteleza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.
assim, que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma sadia: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro."
Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Fábulas de Esopo Trad. H. Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994, p. 36.
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