Seguidores

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Sem casa

SEM CASA

TEM GENTE QUE NÃO TEM CASA
MORA AO LÉU, DEBAIXO DA PONTE.
NO CÉU A LUA ESPIA
ESSE MONTE DE GENTE
NA RUA
COMO SE FOSSE PAPEL.

GENTE TEM QUE TER 
ONDE MORAR,
UM CANTO, UM QUARTO,
UMA CAMA,
PARA NO FIM DO DIA
GUARDAR O CORPO CANSADO,
COM CARINHO, COM CUIDADO,
QUE O CORPO É A CASA
DOS PENSAMENTOS.

MURRAY, ROSEANA. CASAS. SÃO PAULO: FORMATO, 1994.

A bruxa

A bruxa

Vanessa vestiu de bruxa
para amedrontar Licinha,
a caçulinha.

Licinha achou um sarro
e não coisa do mal.
Riu e dançou como ninguém.
Se era carnaval,
queria brincar também.

Como não deu jeito
de amedrontar Licinh
com o malfeito,
o feitiço virou
contra o feiticeiro.

De noite sonhou
que virava bruxa,
mas de verdade.
Tanto se assustou
que ninguém sabe a razão,
mas parece que choveu
no seu colchão.

José, Elias. Caixa mágica de surpresa. são Paulo: Paulinas, 1984.

O grande herói


O grande herói

A história de um herói,
hoje eu quero lhes contar.
É um homem destemido,
quando é hora de lutar!

É um herói que salva todos
no incêndio lá do hotel.
Ele enfrenta até leão,
tigre, onça e cascavel.

É um soldado corajoso,
na defesa nacional.
Não tem medo de injeção,
muito menos de hospital!

Você pode acreditar
em tudo que eu estou falando:
Esse herói sempre sou eu,
toda vez que estou sonhando!

Bandeira, Pedro> mais respeito, eu sou criança! São Paulo: Moderna, 1995.